Blackberry Curve: um dos mais famosos
Em meio ao agitado mercado atual dos smartphones, com Androids sendo lançados a cada semana e iPhones vendendo milhões a cada ano, onde ficou o famoso Blackberry? Sim, ele perdeu (muito) espaço nos últimos meses. Basta dar uma olhada nas vitrines das lojas de telefonia e ver que a oferta, além de ser mínima e sem novidades, está bem desvalorizada. Por isso, há meses, sua fabricante, a canadense Research In Motion (RIM), prepara a volta do aparelho em 2013, com um conceito para lá de repaginado.

A imprensa especializada tem dado pistas sobre os rumos do novo Blackberry, um aparelho com as já conhecidas funções corporativas mas que também levará diversão ao usuário. Para começar, parece que a RIM vai focar em telas sensíveis ao toque. É o que mostram as supostas especificações dos novos aparelhos a serem lançados no ano que vem. Circulam pela internet informações sobre um tal Blackberry Laguna com tela HD de 4,2 polegadas, processador dual-core, 1 GB de memória de processamento (RAM) e conectividade 4G LTE, além de wi-fi e porta de vídeo HDMI (para ligar a TVs de alta definição). A câmera do Laguna seria de 8 megapixels, capaz de filmar em HD. Para arquivos de fotos, vídeos e músicas, 16 GB de armazenamento interno, podendo ser ampliado através de cartão microSD.

Essa semana, especificações de outro modelo apareceram na web. O Blackberry Aristo seria equipado com um processador quad-core de última geração e 2 GB de RAM. A tela de 4,65 polegadas, além de resolução HD, traria a tecnologia OCTA Glass, da Samsung, que integra o sensor de toque, sem uma camada de vidro adicional, aumentando a sensibilidade. O Aristo seria também o mais fino modelo lançado pela RIM, com apenas 8,85 milímetros de espessura. Além da conectividade 4G LTE e câmera de 8 megapixels, ele viria com uma boa bateria de 2.800 mAh.

Protótipo da nova geração do Blackberry (The Verge)
O Blackberry OS 10, sistema que vai alimentar essa nova geração, está sendo desenvolvido há um bom tempo e tem sido rodeado de expectativas. Nas poucas demonstrações que a RIM tem liberado ao público, percebe-se o esforço da fabricante em reposicionar seu smartphone para algo além do uso corporativo, com funções mais voltadas ao entretenimento e lazer. O aplicativo de câmera, por exemplo, trará a possibilidade de voltar no tempo e escolher a melhor tomada da foto. Além disso, o teclado virtual trará inteligentes habilidades de predição, adaptando-se ao que o usuário quer digitar.

Se as informações vazadas confirmarem-se verdadeiras no ano que vem, será um retorno brilhante para o Blackberry. Ainda assim, não suficiente para garantir uma boa posição num mercado tão agressivo como o dos smartphones, hoje dominado pelos sistemas Android (Google) e iOS (Apple). Para manter-se no terceiro lugar, a RIM terá que brigar contra a Microsoft e seu Windows Phone 8 - que estará em companhia de ótimos aparelhos da Nokia, Samsung e HTC.

Entretanto, o Blackberry tem sua importância no universo dos telefones inteligentes - além de uma grande base de usuários. Antes do iPhone revolucionar a tecnologia móvel, ele foi o primeiro a popularizar o conceito de smartphone, um celular capaz de enviar e receber e-mails e mensagens de texto, navegar em sites da internet e ainda fazer as vezes de fax. Foi ele também que difundiu o teclado físico QWERTY, otimizado para uso com os dedos polegares, e que, por muito tempo, diferenciava um smartphone dos demais celulares. Recheado de funções avançadas, o aparelho consagrou-se como o preferido para uso em empresas. Outro grande diferencial, é sua rede exclusiva para troca de mensagens de texto, chamada Blackberry Messenger, ou apenas BBM, que depois inspirou serviços conhecidos nos smartphones atuais, como iMessenger e WhatsApp.

Além de empresas, o Blackberry tem a preferência de membros de órgãos governamentais, graças ao seu sistema de criptografia de dados que assegura toda informação processada por ele. O presidente americano Barack Obama utiliza o celular desde sua campanha às eleições de 2008. Aliás, os americanos já gostaram tanto do aparelho, que ele é conhecido nos EUA como "CrackBerry", em referência à dependência que o aparelho causa, assim como o crack derivado da cocaína.

Com informações de GSMArena

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