Tiago Silva, o mais votado em Florianópolis

A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais) divulgou lista com os candidatos de orientação sexual assumida que pleitearam vagas em cargos municipais nas eleições desse ano. Dos 156 aspirantes a vereador, apenas 5 foram eleitos, número menor que no pleito anterior, quando 8 candidatos da ala LGBT foram escolhidos. Mesmo assim, pode-se notar avanços e conquistas.

Em Florianópolis, Tiago Silva (PDT), de apenas 29 anos, foi eleito vereador com 6.860 votos. Negro, gay assumido e criado numa favela, ele é o vereador mais votado da história da capital catarinense. Além de organizar a Parada GLBT de Florianópolis, Tiago é autor da lei que pune a discriminação por orientação sexual na cidade.

Identificada como lésbica na lista da ABGLT, a médica Fabíola Mansur foi eleita vereadora em Salvador, com  6.524 votos. Já Markinho da Diversidade foi o primeiro gay assumido a ser eleito vereador em Bauru (SP), com 2.838 votos. Renan Palmeira (PSOL) foi o único candidato gay do país a disputar uma prefeitura, somando expressivos 5.830 votos em João Pessoa.

Renan Palmeira, o único gay candidato à prefeito

A moderna capital paulista não elegeu nenhuma liderança LGBT. Dos nove candidatos assumidos de São Paulo, a drag queen Silvetty Montilla (PSOL) foi a mais votada, com 4.763 votos, seguida por Serginho (PSD), ex-participante do programa Big Brother Brasil, com 2.619 votos. No Rio de Janeiro, o professor Eliseu Neto, com belas propostas contra o bullying nas escolas, fez 1.432 votos, mas não conseguiu entrar para a Câmara.

Com informações de Mix Brasil